Vitória do Mearim recebeu cisternas de
polietileno, que possuem capacidade para armazenar 16 mil litros de água
captada das chuvas. O programa está sendo executado no Maranhão pela Codevasf e pelo governo estadual por meio da
Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima) e Prefeitura Municipal.
Cisternas
de Polietileno
As
cisternas do Água para Todos
são de polietileno, o que representa uma tecnologia inovadora.
Esse tipo de material já se mostrou bastante aplicado desde sua utilização em sistemas de
adutoras, regido a níveis altos de pressão, com níveis
altos de funcionalidade, e também em sistemas de reservatório de armazenamento
de água.

Mundialmente
vêm sendo utilizadas cisternas em polietileno
por se tratar de um material que é duradouro, como a exemplo da Austrália,
México, Malásia e Nova Zelândia. Elas são leves e de fácil manejo – não
necessitam de equipamento pesado. As mesmas são feitas em uma única
peça.
Características
técnicas das cisternas de polietileno
•Volume:
16.000 litros;
•Formato:
cilíndrico;
•Espessura
média das paredes: entre 5 a 7mm;
•Diâmetro
da base: 3,20m (3,50);
•Altura
Total do Corpo: 2,30m ;
•Escavação
de 80 cm de profundidade (70);
•Altura
Livre: 1,60m;
•Peso:
varia de 250 a 300kg;
•Vida
útil de no mínimo 20 anos;
•Tampa
com fechamento/travamento diminuindo a
possibilidade de contaminação da
água.
Água
para Todos
Lançado pela presidente Dilma Rousseff em
Arapiraca, no estado de
Alagoas, em julho do ano
passado,
o Programa Água para Todos integra o Plano Brasil Sem Miséria
e tem como objetivo universalizar o acesso à água para consumo humano e para
produção de alimentos.
A
primeira fase consiste na implantação de cisternas de polietileno para consumo
humano, com captação da água das chuvas. Com a instalação das cisternas para
retenção e aproveitamento da água, as famílias terão mais tranquilidade nos
períodos
de seca, facilitando o
acesso a recursos hídricos para preparo de alimentos e higiene pessoal.
Já
na segunda fase do programa, serão desenvolvidas ações
com foco no armazenamento de água para produção de alimentos que promovam a
segurança alimentar e nutricional das famílias, com geração de renda a partir
da comercializaçãodo excedente.
A segunda fase terá ações como construção ou recuperação de barreiros,
perfuração ou recuperação de poços tubulares, implantação de sistemas
simplificados
de abastecimento de água e implantação de cisternas de produção acompanhadas de
kits de irrigação.